No estilo de Plínio Marcos, os excluídos são apresentados sem qualquer maquiagem ou atenuante. Prostitutas, travestis e cafetões apresentam-se com o que têm de mais amargo: o rancor provocado pelo preconceito. Não são o problema, mas o resultado do descaso social, da miséria, da fome, do desamor e do tratamento desumano que recebem durante toda uma vida de exclusão. São a escória que a sociedade quer esconder para se eximir da culpa que todos nós temos perante esta desigualdade social.  

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     "...mostra a vida de prostitutas e homossexuais em situações de drama e comédia. Mais uma peça que integrou o projeto Cultura para Todos."

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Jornal Correio Braziliense, 13 de março de 2005.

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Direção: Rosa Pires

Elenco: Aryadina Sales, Bené Alves, Clara Ramthum, Priscila Malcher e Ianes Lima.