MÁSCARAS AFRICANAS
Educação inclusiva
PROPOSTA EDUCATIVA
O que ensinar:
- Antes de dar início a prática, elaborar slide ilustrativo para embasamento teórico sobre o conteúdo.
- Contato com outras culturas e suas influências na cultura afrodescendente no Brasil.
- Percepção de texturas e manuseios de diferentes materiais.
- Elementos da linguagem teatral e sua função em rituais e ações dramáticas.
- Confecção plástica a partir de técnicas artesanais com elementos próprios da linguagem visual.
Para quem ensinar - Público alvo:
Alunos do ensino fundamental.
A prática ilustrativa na vídeoaula será com alunos do 9◦ ano surdos e surdo-cegos.
Para que ensinar:
A prática nesta atividade artística ajuda a fixar o conteúdo estudado de uma forma lúdica e interativa, promovendo uma atmosfera agradável e propícia a construção do saber.
Promover um conteúdo adaptável na educação inclusiva de forma que o aluno assimile e vivencie diversos processos percebendo-se capaz, contribuindo para sua formação e desenvolvimento de forma contínua.
O resultado desse processo também poderá ajudar na melhora da autoestima dos alunos portadores de deficiência, mostrando-se e percebendo-se capazes de produzirem coisas belas, apreciadas por toda a comunidade escolar quando exposta para todos com seu nome em destaque.
Além de possibilitar o conhecimento e contato com outras culturas como a africana, que tanto contribuiu para a formação da cultura brasileira.
Como ensinar:
Como a metodologia da educação de surdos é visual, farei uso de projetores para apresentar a importância das máscaras em rituais e atividades dramáticas na cultura africana.
Explicar em libras para melhor compreensão do contexto.
Apresentar um vídeo de 3 a 5 minutos do processo de confecção das máscaras e papel machê.
Duração de 3 aulas duplas para haver tempo hábil para secagem de cada processo.
Prática: estrutura das máscaras, papel machê, coloração da base, estilização com cores e linhas, finalização com cabelos, pedrarias, tiaras, etc.
Exposição do resultado para toda a escola e visitação dos alunos.
Observação: para a aluna surdocega será feita algumas adaptações como quanto o material utilizado para que esta possa observar a textura na máscara, diferentes materiais usados e percepção do trabalho dos colegas ao visitar a exposição.