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MÁSCARAS AFRICANAS

PROPOSTA PRÁTICA: faça você mesmo!

     Agora que já observamos e compreendemos a dinâmica cultural que envolve as máscaras africanas, vamos produzir uma máscara?

     É simples. Use um papel de espessura um pouco mais grosso para dar suporte à máscara. Recorte os olhos e a boca de forma que fiquem vazados. Depois use pedaços de jornais ou revistas para dar volume aos detalhes do rosto como sobrancelhas, bochechas, nariz e boca. É só pegar um pedaço de papel e enrolar na forma mais próxima do formato desejado. Aí fixe à máscara usando fita crepe. Depois recorte pequenos pedaços de jornais e vá prendendo um a um em volta dos volumes conseguidos com o papel enrolado. Depois de cobrir toda a máscara com os pedaços de papel e cola, passe uma camada de cola sobre essas máscaras.   

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    Espere secar! De preferência de um dia para outro.

Pinte a máscara com pincel largo e com finas camadas. Cobra com duas mãos de tinta, observando o intervalo necessário de secagem da tinta. As cores escuras como preto e marrom dão uma profundidade às máscaras e se aproximam mais dos originais.

     Use cola colorida para desenhar usando linhas e formas características dessa arte como desenhos tribais. Após a secagem use cola quente para fixar alguns ornamentos como pedrarias, búzios e outros elementos que remeta ao estilo desse tipo de máscara. Os cabelos podem ser finalizados com papel colorido, cordas ou outros elementos que estiverem disponíveis e sua criatividade permitir. Agora já é possível usá-las como elemento que irá compor sua performance cênica dramática ou mesmo dança. Durante essa performance se solte e faça uso de músicas com percussão como o atabaque e tambores. Liberte-se de deixe a imaginação fluir.

     Uma exposição também pode ser montada para apreciação da máscara como elemento visual e contemplativo. Neste caso o mural ajudou na exposição do resultado final, vivência e reflexão sobre as diversas formas e possibilidades criativas que a confecção da máscara nos proporcionou e também numa vivência única de uma aluna surdacega reconhecendo o valor do seu trabalho e produção, além de reconhecer o trabalho do outro.

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